segunda-feira, 12 de abril de 2010

" (...) Há pessoas que nos devolvem."

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Depois de inúmeros dias incompletos, de sorrisos pela metade, de lágrimas escuras, acessos repetitivos de revolta, de desejo insaciável de cuspir dor e gritar com o carro em movimento. Pela primeira vez (que eu me permiti), ao juntar milhões de pensamentos empoeirados e frescos, enxerguei algo novo, algo inventado; que seja! Minha alma está leve. Mas é uma leveza pesada, sofrida, batalhada e rejeitada. É uma leveza carregada de lembranças. É uma leveza acalentada por um amor maior; aquele que não coleciona egoístas na estante. Bom, hoje sinto essa súbita vontade de mostrar os dentes em frente ao espelho, pro mundo todo aqui dentro ver. Amanhã já é outra janela, a paisagem pode mudar. Uma casa e um carro com janela única é uma alternativa futura. Muito limitada. Melhor não. Eu me viro.

[N. Ferrarezi]

"Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la."

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