segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Inspiração.

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Foto: João Batista 

No fundo o que realmente pesa na vida são as pessoas.
Elas são remédios.
São venenos.
Quando a gente se invenena, perdemos a fé e ganhamos um óculos escuro que gruda na cara da gente.
Mas, quando topamos com pessoas comprimidos.. se me permitem assim chamá-las.
Ah, é o que traduzimos como cura.
Mas, não se engane.
É uma cura lenta.
Vagarosa, mas caprichosa.
É uma cura diária que só nos damos conta lá na frente.
Aqui na frente.
A gente se sente completa.
Eu.
Uma felicidade simples.
Batalhada.
Merecida.
Conquistada.
É estranho explicar ser feliz.
É muito mais fácil narrar quando se é infeliz.
Acredito que seja que estar feliz faz da vida lá fora um convite.
Saimos de casa.
Não temos tempo pra explicar.
É sentimento demais.
A felicidade é clara demais pra ficar escondida.
As palavras cegam-se com tamanha luz.
E nem sempre há uma conversa entre as duas.
Hoje houve.
Hoje, os comprimidos, fizeram efeito.
Hoje ela voltou.
E a porta estava aberta.
O abraço também.
 Até mais. Até Breve. A gente se vê.
Claro que nos veremos.

Com carinho,

Nayara Ferrarezi.

2 comentários:

  1. Para você...

    Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. (Fernando Pessoa)

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  2. Ah, florzinha, que lindo seu post!

    Hoje ele foi remedinho pra mim ♥


    Feliz 2012! \o/
    Beijinho :*

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